segunda-feira, 9 de agosto de 2010


Pensando bem em tudo o que a gente vê e vivencia
e ouve e pensa, não existe uma pessoa certa pra gente.
Existe uma pessoa que se você for parar pra pensar é, na verdade, a pessoa errada.
Porque a pessoa certa faz tudo certinho!
Chega na hora certa, fala as coisas certas,
faz as coisas certas, mas nem sempre a gente tá precisando das coisas certas.
Aí é a hora de procurar a pessoa errada.
A pessoa errada te faz perder a cabeça, perder a hora, morrer de amor...
A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar
que é pra na hora que vocês se encontrarem
a entrega ser muito mais verdadeira.
A pessoa errada, é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa.
Essa pessoa vai te fazer chorar, mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas.
Essa pessoa vai tirar seu sono.
Essa pessoa talvez te magoe e depois te enche de mimos pedindo seu perdão.
Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado, mas vai estar 100% da vida dela esperando você.
Vai estar o tempo todo pensando em você.
A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo,
porque a vida não é certa.
Nada aqui é certo!
O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo, amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo,
querendo,conseguindo...
E só assim, é possível chegar àquele momento do dia em que a gente diz: "Graças à Deus deu tudo certo"
Quando na verdade, tudo o que Ele quer é que a gente encontre a pessoa errada pra que as coisas comecem a realmente funcionar direito pra
gente...

Luis Fernando Veríssimo

domingo, 8 de agosto de 2010

Ó beleza! Onde está tua verdade?

08 de abril de 2010 - 16:42

Escondida em conceitos de superficialidade, escondida em complexos de inferioridade, escondida em contextos de intelectualidade, escondida em buscas pela espiritualidade, escondida em aparentes estados de auto-suficiência, conformidade e integralidade.

A beleza que nunca é enxergada em sua essência, muitas vezes é encontrada na visão de mundo de cada um de acordo com o que é conveniente ou desejável apenas. Padrões e estereótipos são produzidos aos quilos diariamente aprisionando o ser humano, formatando seus níveis de desejo e aniquilando veementemente todo seu potencial de entrega em uma relação a dois que deveria ser vivida de forma saudável e desprendida de conceitos.

Mulheres anorgásmicas por não conseguirem desligar suas mentes da imagem do corpo perfeito e capaz de seduzir, conquistar e prender o amor de um homem. Frígidas em primeiro plano de tanto cultuar o próprio corpo em detrimento do envolvimento e do prazer que uma relação gostosa pode proporcionar.

Homens impotentes perante a imagem da deusa em estatueta que inibe e constrange na medida do que é considerado intocável e pela inércia exercida em forma de inexperiência e valores absolutamente confusos. Impotentes também por sua autoestima em baixíssimo nível por, muitas vezes, relacionar sua virilidade ao padrão de homem moderno que, além de tudo, tem que vir em forma de galã de telenovelas.

Homens e mulheres cheios de saúde que poderiam usufruir em plenitude dos prazeres da carne somados a integralidade da alma, fazendo fluir pelos seus corpos as mais potentes energias, desperdiçando o que de verdade o sexo tem para oferecer.

Este é mais um mal da sociedade pós-moderna. Tanto se fala de sexo, tanto se cobra das posturas sexuais, tanto se conhece tanto se faz e nada contenta e nem completa. O desencontro é total. Faz-se sexo por sexo. Faz-se sexo porque é permitido fazer sexo, contudo, o descontentamento é geral.

O que ocorre frequentemente é que os parâmetros de escolha e seleção dos parceiros estão muito confusos. Diante de tanta imposição do mercado de consumo, as pessoas estão cada dia mais procurando parceiros cada dia mais difíceis de serem encontrados e, quando encontrados em sua forma física desejável, já estão com as cabeças detonadas de tanto buscar a tal perfeição. É complexo, mas é explicável.

Tem o caso de uma mulher que ficou bem aborrecida porque tinha encontrado um namorado interessante e parecia que tudo ia dar certo, a química bateu, tinham boa afinidade, eram maduros e, de repente, ele desistiu. Argumentou dizendo que se achava feio e velho para ela que já nem era tão nova assim. Tinham cinco anos de diferença. Ele desistiu porque não aguentou a pressão de vê-la mais bonita e com aparência mais jovem. Ela era mesmo uma jovem senhora muito bonita e não aparentava a idade que tinha. Temeu pelo futuro, temeu sentir-se inseguro, temeu ser rejeitado por ela, temeu sentir ciúmes e simplesmente abriu mão de tudo que estavam sentindo, inclusive o enorme tesão. Ele era bem sucedido profissionalmente e pelo que ela me contou, tinha uma boa aparência. Era sensual, viril e muito divertido. Ela ficou muito entristecida e inconformada, mas acreditando nos argumentos dele respeitou sua decisão.

Outro caso interessante, foi o de uma outra mulher que era feliz com o próprio corpo mesmo sendo bem cheinha. Era sexy, bonita, cheirosa e tinha pleno domínio e conhecimento do que seria uma boa relação afetiva e sexual. Sabia amar sem restrições. Era sensual e tinha uma libido a toda prova. Sua dificuldade era encontrar um homem que não estivesse selecionando "aviões" para suas relações. Muito autêntica e muito extrovertida, teve a coragem de procurar saber o porquê de tanta rejeição, e alguém não menos corajoso, mas a meu ver, bem pretensioso disse a ela que estava fora dos padrões. Linda, 35 anos, independente economicamente e muito bem cuidada. Excluída do direito de amar e ser amada. Não fiquem triste, isto foi há algum tempo e ela hoje já tem alguém muito especial.

Moças lindas com corpos e rostos perfeitos, que não conseguem se entregar a um amor, porque precisam a todo custo, se auto afirmarem e não basta que uma pessoa lhes diga o quanto são belas. Precisam de volume, de quantidade, precisam "ficar" sempre com pessoas diferentes para ouvirem o que lhes satisfaçam. Estão sem referencial de vida. Não trazem nada além da superficialidade em que seus corpos se encontram.

Tenho vários outros casos para contar onde pessoas sofrem por estarem fora dos padrões de beleza estabelecidos pela mídia. Pessoas com muito a oferecer, para somarem em tudo na vida de alguém.

O que as pessoas precisam entender definitivamente é que no sexo, vale muito mais o que se sente. É muito possível se realizar sexualmente com alguém que não se enquadre nestes tais padrões de beleza atuais. É certo que o fator atração, conta muito, mas acontece de nos sentirmos atraídos por alguém e não atendermos ao nosso desejo simplesmente por uma convenção. Às vezes, é nos braços de alguém assim que vamos ter as melhores sensações, que vamos vibrar mais, que vamos nos entregar sem amarras, que vamos deixar de buscar sempre por algo que nos complete que vamos sossegar nossos anseios.

Nesse afã de filtrar e selecionar o que é melhor para nós, baseados no que os outros ou no que o mundo estabelece, nos perdemos como pessoas integrais e perdemos oportunidades maravilhosas de sentir prazer de verdade, daquele chega até a alma. Por estarmos sempre preocupados em manter as aparências nos descuidamos do que é importante para nós.

Não quero dizer aqui, que não devemos nos cuidar, é claro que devemos, mas os exageros, como sempre podem provocar efeitos indesejáveis, como por exemplo, relações sexuais vazias, sem envolvimento sem a dose certa de excitação e com um prazer muito mais a nível egóico e incapaz de nos satisfazer.

É importante que compreendamos que somos um todo e que precisamos desse todo para chegarmos perto do que se chama felicidade.

Por Jussara Hadad


sábado, 7 de agosto de 2010

Soneto 105 de Shakespeare


Se contra mim mesmo a ti me encareço,
Como podes dizer que não te esmero?
Não penso em ti quando de mim me esqueço
E em teu tirano amor não me encarcero?
De amigo aquele que te odeia chamo?
Trato com afago a quem tu bem não vês?
E inda: se a mim és má não me proclamo
Em dor e não desdenho o meu prazer?
Que valor posso achar em minha estima
Que me leve a zombar de teu serviço,
Se ao teu defeito o meu melhor se inclina
E escravo sou de teus olhos, teu viço?
Odeia, amor, que assim o que és me aclara;
Sou cego e aos que te vêem te declaras.


quinta-feira, 5 de agosto de 2010


Solidão a dois

A pior solidão é a que se sente quando se está acompanhado.

Não sei o autor desta frase, mas sem dúvida é alguém que já esteve sozinho
em uma relação que supostamente deveria ser a dois. Solidão é um sentimento
forte, traz dor, tristeza e por isso também buscamos ao outro, para não
ficarmos solitários em nossos próprios pensamentos, em nossa vida, em nossos
egoísmo excessivo. Agora, imagine se sentir sozinha mesmo com alguém ao seu
lado...a propósito, como está seu relacionamento?

Se ela apenas bate a cabeça ou resmunga algo indecifrável enquanto você fala
do seu dia, ou se ele parece estar no mundo da lua enquanto você conta sobre
o seu sentimento, sim, você pode estar no ritmo dos solitários acompanhados.
E, acreditem, não é nada divertido um tango dançado só.

O amor é algo a ser vivenciado a dois. A troca de sentimento, o
companheirismo, a parceria. Se está disposto a namorar, tem que saber que
deverá de comprometer com o outro. Não adianta assumir algo apenas para
dizer que está junto. A isso se chama comodismo. Também não é apenas se
relacionar quando se está frente a frente, beijando, abraçando e ao sair da
companhia esquecer do outro, sem lembranças, carinho, mensagens, sinais de
afeto, a isso se chama sadismo.

Você é o passivo, o sádico ou aquele que tem respeito por uma relação? Se
estiver entre os primeiros é bem provável que sofra da falta de semancol.
Reflita sobre em que direção está andando sua relação. Se os olhos não
batem, as cabeças rebatem e a solidão lhe acompanha mais que o seu parceiro,
há algo fora de lugar, será o egoísmo de uma das partes ou falta de
amor-próprio?

Homens e mulheres continuam neste ninho vazio muitas vezes por medo do que
encontrarão estando apenas na própria companhia. Se você é um destes, a
reflexão deve ser ainda mais profunda, a auto-estima não deve estar tão em
alta quanto deveria, ou talvez nem exista mais, sufocada entre a passividade
e o medo de arriscar viver.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Por que as pessoas entram na sua vida.


Pessoas entram na sua vida por uma "Razão", uma "Estação" ou uma "Vida Inteira". Quando você percebe qual deles é, você vai saber o que fazer por cada pessoa.Quando alguém está em sua vida por uma "Razão"... é, geralmente, para suprir uma necessidade que você demonstrou. Elas vêm para auxiliá-lo numa dificuldade, te fornecer orientação e apoio, ajudá-lo física, emocional ou espiritualmente.
Elas poderão parecer como uma dádiva de Deus, e são! Elas estão lá pela razão que você precisa que eles estejam lá. Então, sem nenhuma atitude errada de sua parte, ou em uma hora inconveniente, esta pessoa vai dizer ou fazer alguma coisa para levar essa relação a um fim. Ás vezes, essas pessoas morrem. Ás vezes, eles simplesmente se vão. Ás vezes, eles agem e te forçam a tomar uma posição. O que devemos entender é que nossas necessidades foram atendidas, nossos desejos preenchidos e o trabalho delas, feito. As suas orações foram atendidas. E agora é tempo de ir.Quando pessoas entram em nossas vidas por uma "Estação", é porque chegou sua vez de dividir, crescer e aprender. Elas trazem para você a experiência da paz, ou fazem você rir. Elas poderão ensiná-lo algo que você nunca fez. Elas, geralmente, te dão uma quantidade enorme de prazer... Acredite! É real! Mas somente por uma "Estação".Relacionamentos de uma "Vida Inteira" te ensinam lições para a vida inteira: coisas que você deve construir para ter uma formação emocional sólida. Sua tarefa é aceitar a lição, amar a pessoa, e colocar o que você aprendeu em uso em todos os outros relacionamentos e áreas de sua vida. É dito que o amor é cego, mas a amizade é clarividente. Obrigado por ser parte da minha vida.Pare aqui e simplesmente SORRIA."Trabalhe como se você não precisasse do dinheiro,Ame como se você nunca tivesse sido magoado, e dance como se ninguém estivesse te observando."